Um satélite chinês
identificou imagens em uma área no mar que podem ser o primeiro sinal
do avião da Malaysia Airlines, desaparecido
desde sábado. As imagens divulgadas nesta quarta
foram captadas na manhã de domingo, um dia após a aeronave ter perdido contato
com os controladores de voo. Segundo a rede CNN, as imagens da Administração
Estatal de Ciência, Tecnologia e Indústria para a Defesa Nacional da
China mostram três grandes peças no oceano, sendo que a maior delas mede
aproximadamente 24 x 22 metros.
As imagens foram registradas no Mar
da China Meridional, em uma região não distante do plano de voo original
traçado para o voo MH370, que ia de Kuala Lumpur, na Malásia, para Pequim.
Anteriormente, relatos de que destroços e até um bote teriam sido avistados por patrulheiros
envolvidos na operação de busca foram desmentidos pelas autoridades.
Com cinco dias de
buscas e
nenhuma informação obtida sobre o paradeiro da aeronave, o governo da Malásia
comunicou que a área vistoriada foi ampliada para o Mar de Adamão, na costa oeste
da península da Malásia, centenas de quilômetros ao noroeste da primeira zona
rastreada. Além dos satélites chineses, a busca pela aeronave conta com a
análise de dados de outros catorze países que operam satélites de observação,
entre eles, Estados Unidos, países da União Europeia, Japão, Índia, Argentina e
Brasil. "Temos que examinar todas as possibilidades", afirmou o
diretor da aviação civil malaia, Azharuddin Abdul Rahman.
Alerta de segurança – A Boeing informou ter emitido um
alerta de segurança em junho do ano passado sobre as aeronaves modelo 777,
dizendo às companhias aéreas que era necessário atentar para rachaduras na
fuselagem em torno das antenas de satélite das aeronaves. A Agência Federal de
Aviação (FAA, em inglês) dos Estados Unidos determinou que os reparos fossem
feitos em todos os aviões do modelo.
Questionada sobre a possibilidade de os
danos terem provocado um acidente com o avião da Malaysia Airlines, a
fabricante informou que o modelo 777-200ER que está desaparecido não
apresentava a antena anexada à fuselagem e não foi citado na ordem expedida
pela FAA. O voo MH370 transportava 239 pessoas, sendo 227 passageiros,
incluindo dois menores de idade, e doze tripulantes. Pessoas de várias
nacionalidades estavam a bordo, a maioria chinesa (154 pessoas), e
também malaia, indonésia, australiana, francesa, americana, canadense,
russa, ucraniana e iraniana - estes embarcaram com passaportes roubados.
Revista
Veja