O diretor da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA), Capitão Edson Hugo, trouxe evidências irrefutáveis da prática criminosa do lixo hospitalar jogado de forma irregular no lixão da cidade de Patos.
Capitão Hugo flagrou o automóvel da empresa LIGHT, que é contratada pela Prefeitura Municipal de Patos para realizar a coleta de lixo na cidade, despejando lixo irregular na localidade.
A SUDEMA determinou multa de R$ 60.000,00 para a Prefeitura Municipal de Patos e outra de R$ 5.000,00 para a empresa responsável pela coleta. Capitão Hugo disse que a prefeitura descumpriu acordo feito entre os órgãos de controle ambiental e o Ministério Público Federal (MPF) que determinava regras para o depósito de lixo hospitalar no lixão da cidade.
De acordo com Capitão Hugo, o local deveria ser impermeabilizado para evitar contaminação do lençol freático, bem como não poderia estar havendo a queima do lixo hospitalar, mas o que se presenciou foi que material hospitalar vem sendo queimado causando danos irreparáveis ao meio ambiente e aos trabalhadores que tem contato e a própria população que inala através do vento que leva para outra localidade da cidade.
O Secretário de meio ambiente do Município de Patos, Wandecy Medeiros, disse em entrevista ao programa institucional da Prefeitura de Patos, levado ao ar todas as manhãs em cadeia de emissoras de rádio, que o lixo hospitalar vem dos hospitais do Estado, principalmente da Maternidade Dr. Peregrino Filho. Apesar da afirmação, Wandecy não provou o fato.
Foi levantado no programa institucional da Prefeitura de Patos a possibilidade da SUDEMA ter agido de “má fé” com a finalidade de prejudicar a gestão municipal.
A celeuma em torno do lixão da cidade de Patos teve início desde a matéria levada ao ar no site de notícias Patosonline.com e logo após ganhou repercussão em emissora de TV do Estado.
A Prefeitura Municipal de Patos terá até o mês de agosto de 2014 para solucionar o problema do lixão com a criação de um aterro sanitário. A problemática do lixão da cidade já se arrasta por mais de 10 anos sem uma definição.
Patos Online